Deparei-me esses dias com uma situação muito desagradável, duas pessoas conversando e tecendo terríveis comentários de uma outra, que em questão era homossexual, afeminado e digamos um tanto exótico. Eles riam com o deboche e sem menor receio, aos ventos e enquanto o rapaz passava, eles o denegriram com covardes ofensas...
Tudo porque com certeza eles não conhecem o peso da mão de Deus, não sabem o valor de uma vida e o grandioso valor da diferença, pois se cada forma, cada cor, cada tom, cada coisa existente, até mesmo eles, fazem parte de uma diferença, uma diferença que deixa o mundo de uma maneira mais bonita... Nem mesmo os dedos da mão repetem um padrão, uma igualdade e nenhum desses dedos têm menos valor ou importância que o outro.
Será que eles pararam pra pensar no que estavam fazendo, ou no porque eles estavam fazendo aquilo, ou o que causaria tudo aquilo, será que eles pensaram numa volta, numa conseqüência impensada da vitima?
Acho que no fundo todos queremos expor ao mundo como somos realmente e quando nos deparamos com algo que sai das "regras sociais", nos frustra por nossa falta de coragem e acabamos suprindo isso e exaltamos a diferença do próximo para que a nossa não seja percebida...
Aí entra uma das frases mais célebres que já ouvi: "Ser normal não é necessariamente uma virtude, mas denota de uma total falta de coragem!"
Com isso, deixo um pedido, ao acordar e assim que puder ver o meio ambiente a tua volta, primeiro feche os olhos e tente sentir os cheiros e as temperaturas da brisa, abra os olhos e capte tudo a tua volta, cor, forma, brilho, tudo e por fim, exclua aquilo que menos fizer falta e for mais diferente...
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